O novo slogan do governo deve
abandonar a ideia de "união" e dizer que, depois da
"reconstrução" a partir dos "escobros" do governo
Bolsonaro, é preciso dar um novo passo: o da justiça social.
Lançado em janeiro de 2023, logo
depois da posse do atual presidente, ele visava, segundo a propaganda oficial,
"promover a união do país e a recuperação econômica e social após um
período de polarização", transmitindo "a ideia de um esforço conjunto
para superar desafios e construir um futuro melhor".
O ministro da Secretaria de
Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, nunca gostou do atual slogan. A
avaliação, agora, é a de que ele está definitivamente fora da realidade, já que
tudo o que o Brasil vive neste momento é o contrário da ideia de
"união".
Derrotado pelo Congresso Nacional
em sua tentativa de equilibrar as contas pela via do aumento da arrecadação e
da taxação do que define como "mais ricos", Lula decidiu partir para
o enfrentamento.
Nesta semana, o PT lançou uma
propaganda (veja acima) em que diz que "é hora de rachar a conta do Brasil
de forma mais justa: quem tem mais paga mais. Quem tem menos paga menos. E quem
é a favor do povo, aprova essa ideia".
Além de crise com o Congresso,
Lula enfrenta queda de sua popularidade.
Ele acredita, no entanto, que
ainda há tempo de reverter isso. E que a ideia de uma defesa contundente dos
mais pobres, contra os mais ricos amplamente representados no Congresso, pode
ajudar a melhorar a avaliação do governo.
Com Portal UOL
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