Com uma previsão de beneficiar
15,5 milhões de famílias e distribuir 58 milhões de botijões em 2026, o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) marcou para a próxima quinta-feira, 4
de setembro, o lançamento do "Gás do Povo", programa social que
reformula e amplia o atual Vale-Gás.
A solenidade ocorrerá no
Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte (MG), a pedido do ministro de Minas e
Energia, Alexandre Silveira, que já manifestou o desejo de concorrer ao Senado.
O novo programa é tido no Palácio
do Planalto como um trunfo eleitoral para o ano que vem e acaba de ganhar o
nome de "Gás do Povo" para associar-se a outra benesse do governo
Lula, o "Luz do Povo", que redesenhou e expandiu a tarifa social de
energia elétrica para famílias de baixa renda.
De acordo com fontes, o PLOA
(Projeto de lei orçamentária) de 2026 virá com previsão de R$ 5,1 bilhões para
o programa. O modelo atual do Vale-Gás envolve o pagamento em dinheiro do
benefício, que pode ser usado com outras finalidades.
No novo formato, que contempla
famílias inscritas no CadÚnico e com renda per capita de até meio salário
mínimo por mês, haverá retirada gratuita de botijões de GLP (gás liquefeito de
petróleo) -- o que garante a finalidade do benefício.
A gratuidade é limitada a um
benefício por família e as revendedoras recebem um valor de referência pago
pelo governo de forma regionalizada. O lançamento estava previsto inicialmente
para 5 de agosto, mas foi adiado.
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