Devido à globalização e à
facilidade de movimento entre países e continentes, as doenças infecciosas
podem se espalhar rapidamente e causar consequências graves em todo o mundo.
De olho nos impactos econômicos e
de saúde globais causados pela pandemia do coronavírus e pelos surtos dos vírus
H1N1, SARS, Ebola, Zika e H5N1 (gripe aviária), uma equipe de cientistas está
propondo uma solução alternativa para reduzir as cargas virais em seus locais
de transmissão.
Segundo um estudo, publicado na
revista Molecular Therapy, para esses tipos de vírus, que são transmitidos com
mais eficiência pela boca do que pelo nariz, a solução eficaz é um tipo de goma
de mascar clinicamente carregada feita com feijão lablab (Lablab purpureus).
Conhecida no Brasil por diversos
nomes como orelha-de-turco, orelha-de-padre, vagem-orelha-de-padre,
feijão-de-pedra, feijão-cabrocusso, ervilha e ervilha-de-pobre, essa leguminosa
é uma planta trepadeira que produz naturalmente em sua composição uma proteína
de armadilha antiviral, a FRIL.
A FRIL é uma lectina, um tipo de
proteína que se liga especificamente a certos açúcares. Essa propriedade
bioquímica permite que a proteína do feijão reconheça e se ligue às estruturas
glicoproteicas da superfície de certos vírus, impedindo-os de se conectar a
células humanas e causar infecções.
Fonte: CNN

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